cê quer morrer?

As nossas influências vão de Stanley Kubrick a neo-concretismo que dá assim essa coisa vanguardista com um tiquinho assim, bem pequenininho de kuduro (ritmo africano).

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Mundo da Voltas

Joaquim tomava Activia
Rapido metabolismo
Era ágil e equilibrado
Fazia até malabarismo

Alimentação balanceada
Vida serena
Mas sua vida deu reviravolta
Hoje em dia dá até pena.

Era jogo de futebol
Muito amor e felicidade
Mas um torcedor enfurecido
Resolveu fazer uma maldade

Joaquim tava na boa
O torcedor veio de fininho
Chegou por tras do cara
E botou em seu cu um foguetinho

(refrão)
Voa Joaquim Foguetinho
Voa como um passarinho
Joaquim é uma estrela cadente
Só que o fogo que sai do seu ânus também tem bastante sangue e aí forma uma explosão de cores

O show pirofagico
Por muito tempo durou
Houve chuva de sangue e fezes
Até que Joaquim se espatifou

Caiu no chão quando acabou
Para o hospital foi levado
Joaquim estava vivo
Porem seu ânus arrombado

(refrão)
Voa Joaquim Foguetinho
Voa como um passarinho
Joaquim agora não está nada jóia
O resto de sua vida vai passar sentando na bóia

E quando vai ao banheiro
Na privada senta meio de lado
Quando levanta e vai se limpar
A banheiro esta todo avermelhado

Se você pensa que ele estava em depressão
Mermão, ele não tava não
Se dedicou ao ramo da pixação
Pois ao cagar em direção as paredes
O jato saia meio aerosol e vermelhão

terça-feira, 12 de maio de 2009

O Homem Cor-de-Rosa

Ele era um cara esquisito, gostava de um fio-terra
Se ligava em hidratantes e nas coisas do coração
O importante em seu quarto era a decoração
Curtia Lulu Santos, Adriana Calcanhotto e programas como Malhação

Um dia, no intervalo, uma chamada lhe chamou a atenção
Um menino como um penduricalho no carro, se arrastava dentre a multidão
Tirando a enxurrada de sangue o que viu achou uma curtição
Pois onde faltava pele ficava um tom pink, tudo de bom!

Pediu para o seu "parceiro" fazer-lhe então um favor
Acompanha-lo ao banho para provar seu amor
Foi assim que com um pouco de soda cáustica e bombril
O rapaz se tornou a biba mais rosa desse Brasil

O problema foi o desconforto naqueles primeiros dias
Pois ai invés do vibrante rosa seu corpo ficou totalmente coberto por casquinhas
Ouvia gritarem "cocozão" toda vez que passava um carro
Porque com aquele aspecto parecia que Deus tinha pago um barro

(refrão)
Por isso eu digo:
tem males que vem pra bem, por mais que possa arder e seu corpo fique parecendo um cocô gigante
É essa gente insensível não sabe mesmo o que é ser elegante
Existe sempre uma alternativa para mudar esse mundo obscuro
Se você é uma borboleta, a casquinha de ferida é seu casulo
Seja rosa
Seja rosa
Seja rosa


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Frieira nos peitos



Toda minâncora é pouca quando começa a coçar
Não tem nada pior se alguém notar
Fica saindo pele e atrapalha o paladar
Tal qual uma meia suja o seu sutiã começa a cheirar

É claro que você sabe sobre o que eu tô falando
Todo mundo tem esse problema uma vez por ano
Durante o verão, principalmente entre atletas
A micose ataca certeira entre as dobras das velhas tetas

E o tipo de constrangimento que isso causa no trabalho?
Quem é que vai entender o que você tá fazendo, caralho?
Fica coçando os peitos com cara de paisagem
Mas aquele sainguinho que mancha a blusa chega até ao agasalho

Ninguém quer saber de teta fedida caindo como teta de leprosa
Vai ter que fazer exame médico pra ir no clube
Todo mundo sabe o tanto que essa micose é contagiosa
Aí o doutor vai descobrir e você vai ficar do lado de fora

(refrão)
Já perdeu o namorado e agora vai perder o filho
Que vai morrer de fome porque seu leitinho vaza pelos buracos que a micose fez no seu peito

Sua estória é famosa, vai virar filme em Hollywood
E esses fungos em seu peito transformam leite materno em iogurte

Eu queria ser cego pra nunca ter olhado suas tetas
Queira não ter nariz pra não ter cheirado
Queria não ter coração pra não ter me apaixonado
Queria não ter pés pra nunca ter te chutado, assim micose você não teria...
Pegaaaadoooooooooo

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Lição de Vida (Baseado na história de Marthia Pasquale)

Conheço gente como a gente
Desprovida de dinheiro
Com essa vida dificil
Buraco no chão é seu banheiro

Casa de pau-a-pique é luxo
Palafita é o reduto
Estamos falando de gente
Que mora debaixo do viaduto

Sim, meus amigos é uma vida dura
Entre tanta gente cito tia Odete
Ela é pobrezinha, velha e doida
Come minhoca pensando que é espaguete

(refrão)
não não não
não coma isso não
não não não
bosta de cachorro não se põe no pão

Essa turminha que mora na cracolandia
Já venceu grande parte dos seus medos
São tantos desgostos e amarguras
Que nem se importam quando amarela os dedos

E forma aquela casca nojenta
Queimando dedo, queimando rocha
Acendem aquele cachimbo de crack
Parece olimpiadas por causa da tocha

Aí o delirio vem
A Odete tá se mexendo
O que ela tá fazendo?
Enfiando guarda chuva na buceta e gemendo

Geme geme geme Odetinha
Enfia o guardachuva na sua bucetinha
Aproveita que agora voce está drogada
Sua buceta anestesiada
Está ficando toda cortada
E você aí sem sentir nada

Aí a brisa passa
Você acorda pra vida real
Depois de dois dias sente fome
E na buceta, uma dor infernal

(refrão)
não não não
não coma isso não
não não não
bosta de cachorro não se põe no pão

não não não
Não varre isso não
não não não
é o dedinho do seu filhão
Ele tem lepra e o dedo dele caiu no chão
Parou de varrer vai colocar o dedo no pão
Agora da um mordidão

... canibalismo ou abuso de drogas?

Finesse Pra Morrer


Aqui na África ninguém tem muita vergonha
Ficam morrendo das maneiras mais esdrúxulas
Ao mesmo tempo em que fumam muita maconha

Corre, corre criancinha, sem se importar com a viatura
Que bate, bate em seu corpinho subnutrido
Transformando em pudim sua estrutura

E esse povo com as doenças, sem pestanejar, com suas hemorragias
Vomitam sangue podre ou cagam pus
Nem se importam com simples alergias

Tem a AIDS que quando chega deixa tudo mais engraçado
As pessoas ficam todas fodidas
Morrendo por causa de um simples resfriado

Aí tem cada figura, que nunca escolhe direito onde falecer
As abutres se empanturram com sua carninha preta
E cê precisa ver que vergonha quando saem larvinhas por suas bocetas

(refrão)
Povo africano
Vai morrer pra lá
Todo mundo aqui sabe
Que a situação não vai melhorar

Mas tenta morrer bonitinho
Igual gente do primeiro mundo
Geme bem baixinho
Tentando falar uma última palavra sem acabar:

Eeeeeu-d-deiiiii-aaaaa-zaaaarrrr...


gente arrombada

Musa (puta gostosa meu!)