
Aqui na África ninguém tem muita vergonha
Ficam morrendo das maneiras mais esdrúxulas
Ao mesmo tempo em que fumam muita maconha
Corre, corre criancinha, sem se importar com a viatura
Que bate, bate em seu corpinho subnutrido
Transformando em pudim sua estrutura
E esse povo com as doenças, sem pestanejar, com suas hemorragias
Vomitam sangue podre ou cagam pus
Nem se importam com simples alergias
Tem a AIDS que quando chega deixa tudo mais engraçado
As pessoas ficam todas fodidas
Morrendo por causa de um simples resfriado
Aí tem cada figura, que nunca escolhe direito onde falecer
As abutres se empanturram com sua carninha preta
E cê precisa ver que vergonha quando saem larvinhas por suas bocetas
(refrão)
Povo africano
Vai morrer pra lá
Todo mundo aqui sabe
Que a situação não vai melhorar
Mas tenta morrer bonitinho
Igual gente do primeiro mundo
Geme bem baixinho
Tentando falar uma última palavra sem acabar:
Eeeeeu-d-deiiiii-aaaaa-zaaaarrrr...
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